As pessoas retratadas são doentes reais. Os doentes e os seus familiares prestaram o seu consentimento para a utilização das suas histórias. As imagens destinam-se apenas a fins ilustrativos.
Quando há suspeita de SMA, os pediatras ou neuropediatras poderão requisitar estudos genéticos, o que pode ajudar a confirmar ou descartar a possibilidade da doença.
O diagnóstico da atrofia muscular espinhal (SMA) em bebés e crianças é um passo importante para que se possa identificar a intervenção mais adequada. Um inquérito realizado recentemente a pais e médicos revelou que o reconhecimento dos sintomas e o estabelecimento de um diagnóstico obrigaram a inúmeras consultas com o pediatra e outros médicos especialistas.1,2
Aproximadamente 96% dos indivíduos com um diagnóstico clínico de SMA têm uma mutação no gene SMN1.
Para confirmar um diagnóstico, é necessário efetuar um estudo genético molecular numa amostra de sangue para determinar se a criança tem ou não uma mutação específica no gene SMN1 que causa a SMA. Este estudo também se designa por teste de deleção do gene SMN1. Com este estudo também se pode determinar o número de cópias do gene SMN2.3,4
O teste de deleção do gene SMN1 pode ser realizado por vários laboratórios de diagnóstico. Os resultados podem ser obtidos em cerca de 3 a 4 semanas, embora tal possa variar consoante o local onde o teste é realizado.5
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Os sintomas podem incluir fraqueza muscular progressiva, flacidez e atrofia muscular. A fraqueza muscular é habitualmente igual em ambos os lados do corpo.3
Cada criança poderá ter sintomas diferentes e a doença divide-se em tipos com base na idade de início dos sintomas e na capacidade funcional. Existe igualmente um leque de gravidade dentro de cada tipo e até 25% das pessoas poderão não encaixar num tipo bem definido.6
Embora o rastreio neonatal da SMA ainda não esteja implementado em todos os
países, o tempo até ao diagnóstico é crítico. Um diagnóstico precoce pode ajudar a melhorar o quadro clínico de crianças com atrofia muscular espinhal.7
As pessoas retratadas são doentes reais. Os doentes e os seus familiares prestaram o seu consentimento para a utilização das suas histórias. As imagens destinam-se apenas a fins ilustrativos.
1. Qian Y, McGraw S, Henne J, Jarecki J, Hobby K, Yeh WS. Understanding the experiences and needs of individuals with spinal muscular atrophy and their parents: a qualitative study. BMC Neurol. 2015;15:217.
2. Lawton S, Hickerton C, Archibald AD, McClaren BJ, Metcalfe SA. A mixed methods exploration of families’ experiences of the diagnosis of childhood spinal muscular atrophy. Eur J Hum Genet. 2015;23(5):575–580.
3. Mercuri E, et al. Diagnosis and management of spinal muscular atrophy: Part 1: Recommendations for diagnosis, rehabilitation, orthopedic and nutritional care. Neuromuscl Disord. 2018;28(2):103–115.
4. Prior TW, Russman BS. Spinal muscular atrophy. NCBI Bookshelf Website. Available at: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1352/. Updated November 14, 2013. Accessed April 15, 2016.
5. EGL Genetics. Congenital Hypotonia Panel: Spinal Muscular Atrophy Deletions, Prader-Willi/Angelman Syndrome Methylation, Myotonic Dystrophy, and Uniparental Disomy 14. Available at: http://geneticslab.emory.edu/tests/HY. Accessed January 9, 2017.
6. Lin CW, Kalb SJ, Yeh WS. Delay in diagnosis of spinal muscular atrophy: a systematic literature review. Pediatr Neurol. 2015;53(4):293–300.
7. Tamara Dangouloff , Eva Vrščaj , Laurent Servais , Damjan Osredkar. Newborn screening programs for spinal muscular atrophy worldwide: Where we stand and where to go. Neuromuscul Disord . 2021 Jun;31(6):574-582.